sábado, 20 de novembro de 2010

Questão pendente - matrimônio III e feminismo

Enquanto as mulheres buscarem cumprir um papel de procura por uma base para sustentação da criação de sua semelhança - sua prole, a mulher estará sempre sendo entendida fora da totalidade humana; sem acesso às faculdades mais diversificadas, daquelas em que o gênero masculino ainda domina. Enquanto ela viver de moto ao gênero masculino cegamente a entender como ele mesmo planejou - a garantia da geração do semelhante através do próprio cultivo mental social neste padrão, para mim, haverá problemas entre estas relações - disputa de poder - e portanto, continuarão não sendo o mais saudável possível para o próprio objetivo que ambos os gêneros procuram.

A valorização do corpo-imagem-tradicional da qual pretendem se desprender parece travado no padrão social de relacionamento matrimonial, guardam parte de si para buscar matrimônios, e mesmo quando não se nota esta realidade, cultiva valores extremamente pretensiosos à esse padrão, cultivando beleza de acordo com padrões aceitos - e em escalas - para matrimônios, preocupações desde sua infância para matrimônios, com desculpa da valorização de si - que na realidade parece uma dependência profunda do símbolo-segurança: matrimônio.

Não, não vejo problema nas mulheres apenas; o outro gênero faz de tudo para que nada disso mude. Será mesmo que um dia os dois gêneros se respeitarão e viverão somaticamente em sociedade? Não compreendo isto enquanto a mulher escolher viver este seu papel padrão n'uma relação.

Talvez no dia em que o gênero feminino deixe de ser o ventre, possa viver como totalidade de seu ser e ser então aceitas suas idéias; até lá, vamos vivendo carentemente do toque feminino não-desfalcado na diversidade de faculdades e situações - aí haverá mais desenvolvimento, já não são a maior parte da população?

domingo, 14 de novembro de 2010

Questão pendente - matrimônio II

Todo o sacrifício do ser-estar
para uma grão-representação
de alto-julgo-deuses-reis do
sistema domínio-capital-nação.

É fácil caminhar em cima das pegadas para não se perder de um caminho, não é pelo prazer de contrariar, mas isso apenas não faz sentido, não me atrai.
Se a vida não faz sentido - e esta é motivo pelo qual contribuo em para/com a tradição mundo-totalitária - se estivermos sozinhos, precisamos criar uma desculpa para estarmos vivos e nos explorarmos ao sacrifício da troca do ser pelo ter - ou sentir felicidade por uma vida conjugada.
Não concordo, não...