terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Velho Noel

O Velho Noel, aquele, sim, da calota... Eu descobri, em um devaneio, que ele é o velho do saco.

O homem do saco (como devia ser mais antigamente), vestido de vermelho, pois é natal - por causa do tirano - não o cristo, não, um outro, mais antigo - um culto ao sol. Nessa versão interpretativa, ao invés do velhinho levar crianças no saco, leva brinquedos, e no final, através dos brinquedos, ele rouba a criança, pouco a pouco, pois a vontade da criança, de brincar, se corrompe no modelo adulto - e voilà - o material para substituir a carência, novamente.

sábado, 20 de novembro de 2010

Questão pendente - matrimônio III e feminismo

Enquanto as mulheres buscarem cumprir um papel de procura por uma base para sustentação da criação de sua semelhança - sua prole, a mulher estará sempre sendo entendida fora da totalidade humana; sem acesso às faculdades mais diversificadas, daquelas em que o gênero masculino ainda domina. Enquanto ela viver de moto ao gênero masculino cegamente a entender como ele mesmo planejou - a garantia da geração do semelhante através do próprio cultivo mental social neste padrão, para mim, haverá problemas entre estas relações - disputa de poder - e portanto, continuarão não sendo o mais saudável possível para o próprio objetivo que ambos os gêneros procuram.

A valorização do corpo-imagem-tradicional da qual pretendem se desprender parece travado no padrão social de relacionamento matrimonial, guardam parte de si para buscar matrimônios, e mesmo quando não se nota esta realidade, cultiva valores extremamente pretensiosos à esse padrão, cultivando beleza de acordo com padrões aceitos - e em escalas - para matrimônios, preocupações desde sua infância para matrimônios, com desculpa da valorização de si - que na realidade parece uma dependência profunda do símbolo-segurança: matrimônio.

Não, não vejo problema nas mulheres apenas; o outro gênero faz de tudo para que nada disso mude. Será mesmo que um dia os dois gêneros se respeitarão e viverão somaticamente em sociedade? Não compreendo isto enquanto a mulher escolher viver este seu papel padrão n'uma relação.

Talvez no dia em que o gênero feminino deixe de ser o ventre, possa viver como totalidade de seu ser e ser então aceitas suas idéias; até lá, vamos vivendo carentemente do toque feminino não-desfalcado na diversidade de faculdades e situações - aí haverá mais desenvolvimento, já não são a maior parte da população?

domingo, 14 de novembro de 2010

Questão pendente - matrimônio II

Todo o sacrifício do ser-estar
para uma grão-representação
de alto-julgo-deuses-reis do
sistema domínio-capital-nação.

É fácil caminhar em cima das pegadas para não se perder de um caminho, não é pelo prazer de contrariar, mas isso apenas não faz sentido, não me atrai.
Se a vida não faz sentido - e esta é motivo pelo qual contribuo em para/com a tradição mundo-totalitária - se estivermos sozinhos, precisamos criar uma desculpa para estarmos vivos e nos explorarmos ao sacrifício da troca do ser pelo ter - ou sentir felicidade por uma vida conjugada.
Não concordo, não...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Extratos de idéias de uma conversa interminada.

Ninguém pode mudar ninguém, mas Deus pode.
, palavras de um evangelista anônimo.

Ó símbolo-descargo pelo qual o homem insiste em não desistir, novamente me encontro pensando opositoramente, não incomum, não bonito, não interessante - não esperançoso. Mas pensativo e reflexivo no mínimo, intuitivamente - sutil.

Assim como outros, algo entendido como o princípio de um indivíduo pode sim, levar a mudança, e nestes casos, serão estes fatores alienantes - não é de surpresa que estas palavras vieram de um religioso e este se encontra alienadamente fanático, que experimentou pessoalmente a 'mudança' de seu símbolo divino.

Consideração I - Se um lado a religião pode mudar, alienando em uma realidade, no outro lado, a ciência, usando apenas um lado do cérebro - cega, não faz diferente.

Consideração II - Na sociedade capitalista atual, esta que emprega a servidão moderna, o dinheiro sim é o deus, o indivíduo tem se mostrado vulnerável a muito tempo por seu símbolo-descargo, vendendo seu SER pelo TER.

A única maneira não infeliz que posso interpretar a frase em questão, é de que, sendo os deuses frutos de criações humanas, suas criações o fazem mudar, logo, apenas o indivíduo pode mudar o indivíduo. É preciso pensar a fundo e não só - agir, para que o indivíduo mutavel traduzido por ser-humano possa realmente viver, sendo a qualidade de vida realmente efetiva para todos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Percepções antigas - 1º reflexo - Perturbação

...
Núvens, uma tempestade chegando, todos correm para seus abrigos e quentes se escondem. O mau se aproximando, dor e ódio a quem está só - A mão e a dor. Um aperto no peito, gotas que escorrem até pingarem de seu queicho - O mal amado. Eles nunca estão só, mas observam sempre a solidão - O inverno.

Escrito quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007.

Percepções antigas - 2º reflexo - Relação e vida

...
Olhar atencioso de uma vencedora, que nasce e sobrevive entre pedras, escapa de ser pisoteada pelo tráfego diário - "Sempre Viva". Idosa, passava dos 25 anos, conhecedora de todos que passavam, já era reconhecida como uma amiga diária - vivendo com a alegria dos olhares que a cercam.

Escrito quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007.

Percepções antigas - 3º reflexo - Vida e tempo

...
O tempo, de passagem leva nossa mente e nos deixa em puro pó, cinzas - o corpo. Vento, que se encorpa, as leva como se fossem parte de si - o tufo.
Caminho de olhares perdidos, desviado a atenção, corre ao infinito, sem saber onde vai, escorrega e cai.

Escrito quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007.

Percepções antigas - 4º reflexo - Arte e fuga

...
Todas as verdades em pequenas e doces sinfonias - violentas, dos mais puros e profundos sentimentos.
Dos mais complexos movimentos à mais simples melodia - que nos leve para um mundo distorcido e mais real que o lúcido atual.

Escrito quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007.

Percepções antigas - Memória

...
Com o passar do tempo...
Elas deixam nossos ouvidos,
baixinho sobrevivem, cantando em nossos corações.
E no caminho, lágrimas vão marcando.
...Adeus!

Com o passar do caminho...
Lágrimas vão lembrando,
E no cantinho, cantando em nossos corações,
elas sobrevivem, porque nunca vão dizer
'Adeus'.

Escrito domingo, 18 de fevereiro de 2007.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Questão pendente - reflexão fragmentada - da modernidade - trecho 1

Seres de uma longa caminhada, que por atuarem a muito tempo sob o materialismo, trêm este, que seguiu em frente, que os deixou solitários e carentes de razão - sistema, onde todos cultuam para uma satisfação momentânea, superficial, com medo de se afundar e não conseguirem acompanhar a caminhada e fazer disso descartável - nota - se há uma carência causada por uma fase, haverá uma satisfação criando outra carência, pois a muito tempo, o sistema-morfina os fazem irracionais.

(texto para fundamentação lírica do projeto musical Geel Food)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Recados à vida.

Poupo escrever estas questões que a tempos perduram em meus pensamentos - de algum modo poderia usar da religião ou ciência para sobreviver - não, minhas formas de me manter são todas da criação e solidariedade (cura) - arte, objetivos para disfarçar algumas questões pendentes - e desempenhar alguma função em uma sociedade, já que o caminho da prosperidade em par não está favorável, desde que lembro de mim.
Ao fato de que todas as pessoas pelo qual sinto interesse, viverem já em tal prosperidade - mas que bom, posso enfim dizer - à todos os amigos(as), queridos(as) que vivem nas cirandas dos meus pensamentos, que todos vivam em paz, amorosos e então felizes - próspero.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Questão pendente - relação

Dos encontros de intenções se faz uma relação; esta, que pretende sempre ser o ato-objetivo - para que as pessoas mudem seus caminhos - e procurem suas felicidades em um ser-objeto desumano, longe da apreciação, cada vez mais dependentes... As trocas já são raras pois há uma disputa de poder, causada pelo vício na busca pela felicidade - carência, trazida pelo cultivo da vida, e diariamente alimentada pela incompreensividade. Talvez o pós-contemporâneo apareça com uma lógica de relação melhor, de um jeito que não sature, onde um não queira dominar, onde nenhum tenha a carência, tenham apreciação como para a arte já raramente se tem.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Questão pendente - matrimônio

Nos últimos tempos pensantes, venho julgando o comum motivo de vida, que já não faz questão em me servir - porque todos o fazem caminho de suas vidas? O matrimônio e o desejo de seu semelhante não é o que nos torna humanos. Vivem todos para alcançar o mesmo patamar, a viver por/em comparações. Dos motivos que me atordoam e me fazem chegar aqui, é que não sinto além do desejo carnal e além do desejo de seu bem, em qualquer situação - seu bem, por apreciação. A união matrimonial, fruto máscara-fé do amor, não tem sido uma guia, ainda mais com os poucos exemplos de casais que não estão juntos por, passado um tempo, conveniência.
O matrimônio não é metafísico, semente plantada na mente da criança, faz de sua vida esta farça, pensando que é a escolha, acaba por trabalhar para um dia concretizar este, servindo de máscara para a reprodução e para finalmente se afirmar vendo seu semelhante na terra.
Ainda assim, espero que os filhos dos companheiros vivam, se possível, melhor que nós.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

"intuito dizer - que caminhassemos juntos"

Nossos passos se desviam; triste.
à solitude. Intuito dizer - ângulos diferentes.
seguindo esse sentir,
em simplicidade - que caminhassemos juntos.

"intuito dizer - que caminhassemos juntos"

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Um recado



Um desejo.

A necessidade - transparência em coração.
O intuito da lua, nú em ímpeto,
um grande amor por transferência à referência,
percepção. Da estética, a substituição da
crítica - por apreciação.

A amplitude de foco,
mesmo em distintas dimensões,
através do lado sensível
desprendimento das estéticas
a libertação para compreensão
mudança - transformação.

Recados à Arte.