segunda-feira, 18 de junho de 2012

nota: julgamento

Há um julgamento final - o último homem na terra. Até lá, não paramos, não...

nota: metafísica psicosomática

Ser ou não: então passo a pensar nesta questão como metafísica. Precisamos definir a necessidade de ser - viver e ser livre. Uma falha nesta questão certamente será morte - do interno para enfim o aparente - adoecer.

Ações são sempre eternizadas, enquanto...

A maior loucura que consigo pensar que alguém faria? Considerando como base o significado de minha vida uma busca pelo amor e felicidade, e também considerando que somente com a arte alcançarei o objetivado, a maior loucura que penso possível, no sentido real da palavra - seria abdicar da arte para vivenciar um amor - como por exemplo, optar uma amnésia a arriscar a vida do ser amado, me impedindo eternamente de reproduzir minha arte, mas retratando em meu coração e alma, simplesmente o momento deste amor. Loucura? Amor como som, como retrato - momento; como ação, através daquele instante, que mesmo nunca uma só vez lembrado, faz parte de alguém - foi realizado. Ações são sempre eternizadas, mesmo quando ficam fora da história. Ações são sempre eternizadas, enquanto pensamentos, sempre delicados e frágeis.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Velho Noel

O Velho Noel, aquele, sim, da calota... Eu descobri, em um devaneio, que ele é o velho do saco.

O homem do saco (como devia ser mais antigamente), vestido de vermelho, pois é natal - por causa do tirano - não o cristo, não, um outro, mais antigo - um culto ao sol. Nessa versão interpretativa, ao invés do velhinho levar crianças no saco, leva brinquedos, e no final, através dos brinquedos, ele rouba a criança, pouco a pouco, pois a vontade da criança, de brincar, se corrompe no modelo adulto - e voilà - o material para substituir a carência, novamente.

sábado, 20 de novembro de 2010

Questão pendente - matrimônio III e feminismo

Enquanto as mulheres buscarem cumprir um papel de procura por uma base para sustentação da criação de sua semelhança - sua prole, a mulher estará sempre sendo entendida fora da totalidade humana; sem acesso às faculdades mais diversificadas, daquelas em que o gênero masculino ainda domina. Enquanto ela viver de moto ao gênero masculino cegamente a entender como ele mesmo planejou - a garantia da geração do semelhante através do próprio cultivo mental social neste padrão, para mim, haverá problemas entre estas relações - disputa de poder - e portanto, continuarão não sendo o mais saudável possível para o próprio objetivo que ambos os gêneros procuram.

A valorização do corpo-imagem-tradicional da qual pretendem se desprender parece travado no padrão social de relacionamento matrimonial, guardam parte de si para buscar matrimônios, e mesmo quando não se nota esta realidade, cultiva valores extremamente pretensiosos à esse padrão, cultivando beleza de acordo com padrões aceitos - e em escalas - para matrimônios, preocupações desde sua infância para matrimônios, com desculpa da valorização de si - que na realidade parece uma dependência profunda do símbolo-segurança: matrimônio.

Não, não vejo problema nas mulheres apenas; o outro gênero faz de tudo para que nada disso mude. Será mesmo que um dia os dois gêneros se respeitarão e viverão somaticamente em sociedade? Não compreendo isto enquanto a mulher escolher viver este seu papel padrão n'uma relação.

Talvez no dia em que o gênero feminino deixe de ser o ventre, possa viver como totalidade de seu ser e ser então aceitas suas idéias; até lá, vamos vivendo carentemente do toque feminino não-desfalcado na diversidade de faculdades e situações - aí haverá mais desenvolvimento, já não são a maior parte da população?

domingo, 14 de novembro de 2010

Questão pendente - matrimônio II

Todo o sacrifício do ser-estar
para uma grão-representação
de alto-julgo-deuses-reis do
sistema domínio-capital-nação.

É fácil caminhar em cima das pegadas para não se perder de um caminho, não é pelo prazer de contrariar, mas isso apenas não faz sentido, não me atrai.
Se a vida não faz sentido - e esta é motivo pelo qual contribuo em para/com a tradição mundo-totalitária - se estivermos sozinhos, precisamos criar uma desculpa para estarmos vivos e nos explorarmos ao sacrifício da troca do ser pelo ter - ou sentir felicidade por uma vida conjugada.
Não concordo, não...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Extratos de idéias de uma conversa interminada.

Ninguém pode mudar ninguém, mas Deus pode.
, palavras de um evangelista anônimo.

Ó símbolo-descargo pelo qual o homem insiste em não desistir, novamente me encontro pensando opositoramente, não incomum, não bonito, não interessante - não esperançoso. Mas pensativo e reflexivo no mínimo, intuitivamente - sutil.

Assim como outros, algo entendido como o princípio de um indivíduo pode sim, levar a mudança, e nestes casos, serão estes fatores alienantes - não é de surpresa que estas palavras vieram de um religioso e este se encontra alienadamente fanático, que experimentou pessoalmente a 'mudança' de seu símbolo divino.

Consideração I - Se um lado a religião pode mudar, alienando em uma realidade, no outro lado, a ciência, usando apenas um lado do cérebro - cega, não faz diferente.

Consideração II - Na sociedade capitalista atual, esta que emprega a servidão moderna, o dinheiro sim é o deus, o indivíduo tem se mostrado vulnerável a muito tempo por seu símbolo-descargo, vendendo seu SER pelo TER.

A única maneira não infeliz que posso interpretar a frase em questão, é de que, sendo os deuses frutos de criações humanas, suas criações o fazem mudar, logo, apenas o indivíduo pode mudar o indivíduo. É preciso pensar a fundo e não só - agir, para que o indivíduo mutavel traduzido por ser-humano possa realmente viver, sendo a qualidade de vida realmente efetiva para todos.