sexta-feira, 14 de maio de 2010
Questão pendente - relação
Dos encontros de intenções se faz uma relação; esta, que pretende sempre ser o ato-objetivo - para que as pessoas mudem seus caminhos - e procurem suas felicidades em um ser-objeto desumano, longe da apreciação, cada vez mais dependentes... As trocas já são raras pois há uma disputa de poder, causada pelo vício na busca pela felicidade - carência, trazida pelo cultivo da vida, e diariamente alimentada pela incompreensividade. Talvez o pós-contemporâneo apareça com uma lógica de relação melhor, de um jeito que não sature, onde um não queira dominar, onde nenhum tenha a carência, tenham apreciação como para a arte já raramente se tem.
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3 comentários:
Curti o jeito que você escreveu sobre as disputas de poder alimentadas pela incompreensividade... A partir do momento em que você consegue superar isso, a relação se torna extremamente mais significante e as coisas fluem d e um jeito indescritível...
Ótimo texto João :)
Sim, todas as pessoas deviam compreender isso. E mais, quando falo do vício, devia ter citado-o através do ciume, para muitos, símbolo do amor verdadeiro, para termos noção de como há distorção, de como a sociedade vive os relacionamentos.
O comportamento humano passa do racional e aceitável, onde erros são inteiramente presentes. O buraco onde a maioria dos relacionamentos cai é só uma forma de abafar o problema. As pessoas estão tão ocupadas em trabalhar e descançar pra poder trabalhar no dia seguinte, que não têm tempo para nem mesmo se estressar com alguma pessoa. Ou até mesmo estressa-se, mas luta para que sua opinião JAMAIS mude, mesmo perante a muitas evidências, justamente para manter uma relação de poder. Creio que isso seja um arquétipo montado pela própria sociedade capitalista judaico-cristã de hoje.
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